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O termo cultura institucional descreve as ideias, costumes e comportamentos sociais de um grupo organizacional específico. Uma boa cultura institucional não significa que todos concordam o tempo todo; significa sim que as interações são respeitosas e são realizadas em busca de um objetivo compartilhado. A cultura institucional e a eficácia institucional estão intimamente ligadas.

Para novas instituições, a construção de uma equipe, a definição de uma identidade e cultura institucionais e a criação de processos claros de tomada de decisão são cruciais para o seu sucesso. Isso é particularmente verdadeiro para órgãos colegiados, com vários membros que podem ter visões e pontos de vista diferentes sobre aquilo que gostariam que a instituição fosse e como gostariam que ela funcionasse.

Não existe uma maneira fácil ou rápida de estabelecer uma boa cultura institucional, embora começar com uma discussão aberta sobre a visão e missão da instituição seja um bom ponto de partida. Sobre essa base, uma nova instituição especializada pode então definir seus valores e princípios fundamentais como uma representação daquilo que gostaria que fosse sua cultura. As etapas seguintes podem dar seguimento a esses valores e princípios fundamentais.

Uma grande parte da criação de uma boa cultura institucional é por meio da liderança. Os líderes definem o que é aceitável e desejável em uma instituição. Os líderes devem refletir os valores que desejam ver na instituição. Eles devem fornecer apoio, orientação e feedback, e estar abertos a discutir e aprender com os funcionários. Em órgãos colegiados, em que vários membros ocupam cargos de liderança, a seleção de um “presidente” ou outro líder institucional é, portanto, crucial, assim como discussões abertas e francas entre os membros sobre o tipo de cultura institucional que eles gostariam de promover. Como os processos para selecionar um/a coordenador/a  entre os e as integrantes  podem não estar definidos na legislação que cria a instituição, os membros devem considerar prioritário o desenvolvimento desses processos.

Para novas instituições, a tarefa é complicada pelo fato de que são imediatamente confrontadas com uma lista enorme de tarefas e prioridades concorrentes. Tópicos “brandos”, como cultura institucional e processos de tomada de decisão, podem parecer não tão prioritárias ou urgentes  se comparadas com tarefas como montar um escritório e realizar as primeiras inspeções. No entanto, não considerá-los uma prioridade é  um erro – já que tais elementos constituem as  bases sobre as quais muitas outras coisas são construídas.

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